Você já se deparou com o tema da sucessão, da organização patrimonial, de forma a não deixar para os filhos esta tarefa tão importante?
Talvez você não queira pensar na morte que, apesar de inevitável, é realmente difícil de enfrentar.
Isso decorre do enigma que a própria morte encerra. O certo é que todos, após a morte, entrarão no esquecimento e os seus bens, que pertencem a esse plano físico, passarão a outrem. E não importa a natureza dos bens, sejam eles imóveis, móveis, numerário no banco, objetos pessoais de elevada estima. Todos terão sua propriedade transferida em uma transição bem conhecida no meio jurídico: sucessão, que se materializa através de um inventário.
Como se vê, sendo a morte um evento certo e os bens do falecido continuarem nesse plano físico, é razoável se pensar em alguma forma de se evitar que estes bens permaneçam em nome de uma pessoa, adulta ou já idosa. Isto faz sentido e demonstra singular sabedoria. Aliás, a ideia de planejar a transferência de bens ultrapassa questões culturais ou intrínsecas na natureza humana, como a própria da imortalidade. Mas ninguém é imortal. Ninguém ficará para semente.
Você que tem patrimônio, sente alguma dificuldade em transferir bens a terceiros – seus filhos, por exemplo?
Saiba que as pessoas não desejam a morte de outras pessoas, muito menos filhos desejam a morte de seus pais. Há filhos que podem não prestar a devida assistência a seus pais quando velhos, mas jamais irão desejar a sua morte, pois são familiares que muito amam. A imensa maioria dos filhos gostaria da companhia, da presença dos seus pais para sempre.
E acredite, a organização dos bens, a organização patrimonial, sempre será benéfica, sempre trará tranquilidade a quem detém patrimônio e não deixa para os filhos resolver o problema quando os pais não estiverem mais entre eles, pois a organização patrimonial não é um tabu.
Você tem a opção de organizar o seu patrimônio através de uma holding que pode ser urbana ou rural, a depender a localização dos seus bens.